
Horizonte Proibido
Minha manhã é tarde.
Instinto selvagem,
num invólucro de sobriedade,
honra e lealdade,
antes do caos
e depois da calmaria.
Com a barriga vazia
e a mente cheia,
não encontro fronteiras,
apenas uma cegueira
que me cobre a alma
e cala meus sentidos
sob um horizonte proibido
que teimo em ignorar.
Levo na minha bagagem
um resto em reciclagem,
amores perdidos,
vícios sem cura
e cores sem tom.
E tomado pela solidão
deixo meu coração
com seu cântico de esperança.
Pois, se ainda estou de pé
é porque minha fé
é maior que o impossível.
Cristian Ribas
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