GILKA MACHADO...
Gilka da Costa Melo Machado poeta fluminense(Rio de Janeiro 1893 – Idem 1980) foi uma mulher avançada em relação ao seu tempo. Como poeta, foi combatida veementemente por parte dos escritores modernistas, mormente pelo poeta, romancista e ensaísta paulista Mário de Andrade (São Paulo 1893 – Idem 1945) que a achava escandalosa. Os poemas audaciosos de Gilka desafiavam os preceitos e a conduta moral de seu tempo colocando pânico nos falsos moralistas do início do século (hoje existem muitos ainda). Seus versos falam da condição feminina, expondo de forma ousada para a época o desejo da mulher se libertar das amarras machistas daqueles tempos. Em 1933, Gilka foi eleita “A Maior Poetisa do Brasil”, por concurso da revista “O Malho”, da cidade do Rio de Janeiro. Em 1979, a escritora foi agraciada com o prêmio “Machado de Assis”, da Academia Brasileira de Letras. Nesse mesmo ano a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro prestou homenagem à mulher brasileira na pessoa de Gilka. No início da carreira Gilka se valeu do simbolismo para escrever seus poemas. Obras principais: Cristais Partidos, 1915; Estados de Alma, 1917; “Poesias 1915 / 1918”, 1918; Mulher Nua, 1922, O Grande Amor, 1928: Meu Glorioso Pecado, 1918; Carne e Alma, 1931; Sublimação, 1928; Meu Rosto, 1947; Velha Poesia, 1968; Poesias Completas, 1978. Gilka Machado está perene dentro de nosso contexto literário, pois sua poesia é inigualável.
sábado, 11 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário